ALC E ASSOCIADOS

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EMPRESA DE PAISAGISMO E MANUTENÇÃO DE JARDINS

quinta-feira, 24 de março de 2011

QUARESMEIRA...

"Quaresmeira...A flor que anuncia a Páscoa."

A Quaresmeira também é conhecida como cuipeúna, manacá-da-serra, flor-de-maio, flor-da-quaresma, jacatirão-de-capote e pau-de-flor. As espécies de maior ocorrência na Mata Atlântica são a Tibouchina mutabilis e a Tibouchina sellowiana. Nas fotos abaixo, além dessas duas espécies, estão representadas várias outras, entre árvores, arvoretas e arbustos.

É uma espécie pioneira, característica da encosta úmida da Serra do Mar que ocorre do Rio de Janeiro até Santa Catarina. É encontrada quase exclusivamente na mata secundária, chegando, por vezes, a dominar a paisagem e podendo viver de 60 a 70 anos.
Além da importância ecológica, a quaresmeira é muito utilizada na arborização urbana, com fins paisagísticos, devido à beleza de suas flores e por não apresentar raízes agressivas, permitindo seu plantio em diversos espaços, desde isoladas em calçadas, até em pequenos bosques em grandes parques públicos. Seu crescimento é rápido.
Elas têm esse nome porque parte da floração mais intensa é próxima ao período religioso da Quaresma, que vai da quarta-feira de cinzas ao domingo de Páscoa, período de reflexão que antecede a Páscoa para os católicos. Outra coincidência: a cor símbolo da Páscoa é o roxo, mesma tonalidade de cor das flores da quaresmeira.
As flores são solitárias, grandes, vistosas e duráveis. Desabrocham com a cor branca e gradativamente vão se tornando violáceas, passando pelo rosa. Esta particularidade faz com que na mesma planta sejam observadas flores de três cores.



Sua madeira apesar de ser de qualidade inferior é indicada para a construção de vigas, caibros, obra internas, postes, esteios e moirões para lugares secos.




 
 
Estresse faz as quaresmeiras florirem...



Na mata original, a quaresmeira pode viver de 60 a 70 anos. Com o estresse da cidade, elas vivem menos de 50 anos e podem florescer três vezes por ano. As maiores vítimas do estresse são as quaresmeiras que se encontram isoladas nas ruas. Os vilões são o monóxido de carbono, produzido pela queima de combustível dos veículos, e o ozônio. A falta de adubação, o pequeno espaço para crescer e expandir suas raízes e as podas drásticas também apressam a morte das quaresmeiras.

Segundo os pesquisadores, as plantas estressadas sabem que terão vida mais curta e produzem mais flores para garantir mais sementes e mais "descendentes". A floração é a forma de perpetuação da espécie. Nas quaresmeiras, as mais velhas vão ficando cada vez mais exuberantes.

ANA LÚCIA CALDAS

Um comentário:

  1. Electo González Sabugo10 de junho de 2011 às 21:11

    Preciosas plantas con vitalidad propia, solamente contemplarlas ya se regocija uno a traves de la mirada.
    Observo una exquisita profesionalidad en el trato de estas encantadoras plantas, con su contemplación uno llega a pensar que tienen alma, vida ya se les ve que tienen y seguramente su belleza es debido al esmerado y cuidado que en ello ponen. Son unos excelentes profesionales y los admiro por su dedicación sin reservas como no podría ser de otra manera.
    Muchas gracias por su esmero y el cuidado que dispensan a estas plantas con tanta vitalidad. Las personas que contemplamos estos trabajos quedamos atónitos de su esmero y entrega. Nuestros sentidos se lo agradecen. Muito obrigado. Electo. España.

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