ALC E ASSOCIADOS

ALC E ASSOCIADOS
EMPRESA DE PAISAGISMO E MANUTENÇÃO DE JARDINS

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

OBSERVE ÁS FLORES...



"Observe ás flores; Amanhecem felizes, não têm nenhum tipo de ansiedade, porque não copetem entre si.

Cada uma tem o seu papel e sua importância na beleza da vida.
Vivem em harmonia e por isso constroem um cenário harmonioso e inesquecível."
Ana Caldas

sábado, 6 de novembro de 2010

Maior folha do mundo é registrada em planta da Amazônia ...


Estudos apontam que além de possuir grandes folhas, a planta chamada de Coccoloba realiza o processo de fotossíntese na ausência da luz.

A maior folha sem divisão do mundo, registrada no guiness book em 1997 pertence a uma planta que está na região Amazônica e foi descoberta em 1982 durante a realização de uma expedição cientifica do projeto Flora Amazônica (Inpa – Jardim Botânico de Nova York), nas margens do rio Canumã, afluente do Rio Madeira, no município de Borba, distante 150 quilômetros de Manaus.
O pesquisador botânico, doutor Carlos Alberto Cid Ferreira responsável pela descoberta contou, que outro estudo feito com a planta descobriu que ela realiza fotossíntese (processo pelo qual as plantas transformam água, gás carbônico e outros minerais em compostos em oxigênio), também na ausência de luz.
Cid Ferreira, que trabalha com pesquisas de botânica no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – Inpa, diz que todos os domingos se dirige ao anexo do instituto na zona centro-sul de Manaus, onde plantou cinco mudas da Polygonaceae Coccoloba sp, e recolhe as folhas caídas para estudá-las, analisando o tamanho e suas propriedades.

A planta, segundo do pesquisador, pode chegar a quinze metros de altura e possui um longo caule e as grandes folhas surgem apenas em seu ápice. “Nenhuma literatura cita isso, não havia registros até então dessa planta, em uma das coletas a folha chegou a pesar oitocentos gramas”, comentou Cid, enfatizando que a planta é de madeira e não de palmito, como uma palmeira.
Processo de preservação das folhas
Ao realizar a coleta das grandes folhas, o pesquisador parte para a prensagem e pesagem, e inicia o processo de desidratação, sem evitar danos, como ataque de fungos e insetos. Na desidratação é usado o processo de secagem por resfriamento, onde são necessários 17 dias a uma temperatura constante de doze graus Celsius (12° C) para que as folhas apresente condições adequadas para a montagem em dois quadros de vidros com fundo de madeira com dimensões de 2.60 m x 1.60 m revestido de um tecido branco.
Fotossíntese sem luz
Há dois meses foi feito no instituto um trabalho sobre a fotossíntese da Coccoloba, que identificou que a planta faz fotossíntese também na sombra. O doutor Cid Ferreira comentou que o coordenador da pesquisa afirmou que isso é novidade da ciência e que um artigo científico com o assunto está em fase final para ser publicado na revista científica Nature.
Tipicamente Amazônica
A planta, até hoje, foi encontrada somente na bacia do Rio Madeira. “Não temos registro dessa planta fora dessa área, podemos dizer que ela é endêmica da bacia do Madeira.”, explicou Cid. Ele também falou a Coccoloba é dicotileônea, ou seja, ela não apresenta outra composição que não seja madeira.
Ainda a conhecer
Um grupo de pesquisadores formado por anatomista, fisiologista e ecólogo para descrever melhor a planta encontrada na década de oitenta, mas apenas agora que se está chegando à conclusão de qual espécie ela é pertencente.




Ana Caldas

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

JARDINS SUSPENSOS ...

As varandas e terraços em edifícios têm se mostrado como uma importante extensão do apartamento. Em função da busca constante por uma melhor qualidade de vida, os moradores passaram a cultivar jardins nestes espaços, que além de embelezar, valorizam ainda mais o imóvel.

Ou trabalha-se com o plantio das espécies em vasos;

Ou, ainda, pode-se construir as jardineiras em alvenaria que já existem no local.

O partido se desenvolve sempre a partir do desejo de tornar a varanda uma importante “peça” de decoração e convívio nas salas, ou até mesmo para descanso nos dormitórios, dos apartamentos.

Deve-se lembrar que para o total êxito na intervenção paisagística, é prioritário o estudo atento de fatores como insolação, ação dos ventos (ainda mais quando se trata de varandas), visibilidade, facilidade de manutenção, solo, resultando, portanto, na escolha adequada dos elementos bem como das plantas a serem utilizadas.
Vários materiais podem ser empregados, como cascas de árvores, troncos, correntes, pedras, bancos, ou seja, materiais e acessórios dos mais diversos, tendo uma preocupação estética e funcional (o que gera praticidade) direcionando a escolha das espécies de plantas e dos arranjos a serem adotados.


Custos:


Muitas vezes, o paisagismo se torna supérfluo pela impressão errônea de se tratar de um investimento alto, ao contrário da verdadeira realidade. O custo, geralmente, pode ser facilmente adaptado às condições dos moradores, sempre resultado de um diálogo entre proprietário e o  paisagista responsável pelo projeto.
Além disso, é importante ter como objetivo primeiro, que o projeto seja cuidadosamente executado. Desta forma previne-se dores de cabeça futuros, além de gastos desnecessários com consertos e na pior das hipóteses ter que refazer a obra.


Ana Lúcia Caldas









REGAR AS PLANTAS ...



Regar as plantas é indispensável em todas as épocas do ano. Regar as plantas parece fácil, mas cada espécie requer um cuidado diferente.



O tipo de água, a freqüência e o horário incidirão diretamente no crescimento da planta, na floração e na qualidade dos frutos.


Saiba o que levar em conta na hora de regar cada tipo de planta:


. Água demais (ou de menos) pode comprometer o desenvolvimento e até matar essas criaturas, que enchem a casa de graça e beleza.


Confira algumas dicas para você cuidar bem das suas plantinhas, deixando-as sempre vistosas e saudáveis:


. Antes da rega, afofe a terra com um garfo.


. Se o vaso estiver num local que recebe água da chuva, coloque cascalhos sobre a terra, para que eles funcionem como um filtro contra as impurezas.


. Não regue com a mangueira no modo jato: regule-a para que a água chegue de leve. Quando você usa o jato na terra, ela fica dura ao secar, impedindo a penetração correta da água.



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

INVERNOS EXISTENCIAIS



Por mais bela e florida que seja a primavera, o verão sempre pede passagem e traz consigo os dias quentes.


E mesmo que desejemos reter os dias ensolarados e agradáveis, aproxima-se o outono e, como que obedecendo a um chamado superior, instala-se, silencioso e decidido...

Depois de um lindo espetáculo de cores, as folhas caem, vencidas, transformando a paisagem... E o outono também parte...


Soberano, logo aparece o inverno e se faz sentir das mais variadas formas, com seus dias frios e cinzentos.


Passa o tempo e outra vez o espetáculo colorido de folhas e flores anunciam que a primavera está de volta...


E é assim que os ciclos das estações se repetem e trazem oportunidades de aprendizado para todos os seres vivos.


Semelhante às estações, o nosso viver também tem primaveras, verões, outonos e invernos...


Mas nem sempre percebemos as lições que cada estação enseja, e nos desesperamos diante dos dias frios e cinzentos dos invernos existenciais.


A primavera é agradável, não há dúvida. Flores e perfumes tornam nossos dias mais alegres.


No entanto, se as flores surgem na primavera, é no inverno que acumulam as horas de frio necessárias para fazer brotar a gema floral com o choque térmico no início da nova estação.


Sim! Se não fosse o frio não teríamos alguns tipos de flores e frutos.


O frio "quebra" a dormência das gemas que originarão a folhagem e os frutos na primavera, quando folhas e flores enfeitam a paisagem.


É assim que nós também podemos utilizar os invernos existenciais para favorecer a floração das virtudes que embelezam a nossa vida e nos trazem alegria...


Para as plantas, a escassez de umidade, o frio e a baixa luminosidade, ocasionadas pelo inverno, são qual jardineiro que desperta a vida adormecida em sua intimidade.


É assim que árvores e plantas perdem galhos e folhas, mas garantem floradas em todas as primaveras...


Por vezes, os seres humanos também passam pelos invernos existenciais e perdem temporariamente a exuberância. Sentem-se como uma árvore desfolhada, sem flor nem perfume...


Mas que importa se a vida que pulsa, além das aparências, está se preparando para produzir flores mais belas e perfumadas nas primaveras vindouras?


Geralmente são os dias mais difíceis que acordam em nós as sementes adormecidas da esperança...


Não há dúvida de que os dias ensolarados e alegres são encantadores, mas são os dias difíceis que mais desafiam as nossas potencialidades e quebram a concha da nossa acomodação...


O sofrimento que nos fustiga a alma é abençoado aguilhão que nos faz despertar para os valores reais da vida.


Assim, diante dos açoites do inverno, pense nas preciosas lições da natureza.


Observe as árvores desfolhadas, quais esqueletos nus na paisagem cinzenta e sem brilho, mas em pé... Firmes e cheias de esperança.


Suportam os ventos, a chuva, o frio e a falta de luz, mas conservam a seiva da vida na intimidade...


Instintivamente aguardam o retorno da primavera que, com sua brisa morna, vem acariciar as flores e fazê-las frutificar...


Aproveite os dias ensolarados para armazenar o vigor que lhe sustentará nos invernos existenciais...


E quando os dias escuros surgirem na sua vida, não permita que a tristeza lhe roube a esperança de ver surgir, outra vez, a primavera...


Lembre-se que mesmo nos dias nublados, o sol está sempre à espreita, esperando sua vez de brilhar e espalhar vida por sobre toda a natureza...




ANA LÚCIA CALDAS

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Jardim do meu encanto...

Jardim do meu encanto...



O amor

anda comigo,

no meu pensamento,

como um bálsamo

do meu coração

e da minha vida!

Tenho o meu jardim

sempre florido,

com rosas

dos amores, das filhas Dos netos, da família E dos amigos...

pelos caminhos da minha vida!

Existem rebentos

a florescer

como rosinhas,

as rosinhas da minha Vida!

Todos os dias

olho para o jardim

e meus olhos se encantam

vendo em cada flor

uma parte de mim!

Aproximo-me de cada uma

e acarinho, dou amor

e cuidados...

E cada flor

é uma história vivida,

com encanto,

paixão e amor!

O jardim do meu encanto

ficará sempre...

E eu um dia

partirei

com o meu corpo coberto

de pétalas de amor!
                                                                                 
                                                       Ana Caldas










































































terça-feira, 3 de agosto de 2010

Arbustos floríferos de meia-sombra...


Arbustos floríferos de meia-sombra

Por: Ana Caldas



A maioria das espécies arbustivas necessita de sol durante quase todo o dia, principalmente para a sua plena floração. Entretanto, existem algumas poucas espécies, próprias para locais de meia-sombra ou sombra, que florescem plenamente nestas condições. Temos que lembrar, inclusive, que tais condições são específicas, pois as mesmas não toleram os raios solares diretos, embora necessitem de boa luminosidade. Estes arbustos floríferos de meia-sombra são importantes para locais sombrios nos jardins e para jardins internos, com bastante luminosidade. Isso porque, regra geral, a vegetação que cresce à sombra possui folhas grandes, típicas das matas pluviais tropicais, com pouca floração. Assim, arbustos floríferos compõem com as folhagens tropicais, propiciando um pouco de cor por meio de suas flores.


É a situação típica dos espaços sob árvores, junto a muros, abaixo de janelas ou mesmo junto a outros arbustos. O importante é que estejam em locais sombreados ou levemente sombreados, abrigados dos ventos. As flores, em geral, são de tonalidades marcantes e de formatos delicados. Destacamos aqui algumas espécies facilmente encontradas:


Jacobinia - esta espécie é bastante ornamental, perene, gosta de regas freqüentes e clima fresco. As flores surgem quando a planta atinge de 30 a 50 cm de altura, com vistosas inflorescências no verão, em cores rosa-púrpura ou rosa-cárnea. Após a floração deve ser podada. As folhas são ovais e podem chegar a 30 cm de comprimento.


Dichorisandra - esta planta é de regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo. Floresce sempre no fim do verão, em cachos pontiagudos e vistosos. Há espécies de cores diferentes: branca, rósea, roxo-violeta. As folhas são alongadas e de um verde escuro. Deve ser plantada em local abrigado e com solo úmido. Existem duas espécies originárias do Brasil: a Dichorisandra siebertii e a Dichorisandra thyrsiflora, ambas de flores roxo-violeta.
 
Stromanthe sanguinea - este arbusto pode chegar a 2 m de altura e sua beleza está principalmente nas folhas alongadas, verdes e roxo-violáceas na face inferior e, cujo conjunto lembra um leque. Cada feixe da planta produz uma haste com cacho de flores miúdas e vermelhas, com pétalas brancas, seguidas de frutinhas alaranjadas. É um arbusto bastante ornamental, que mesmo sem as flores possui uma notável conformação.
 
Pachystachys - semelhante ao conhecido "camarão ou planta-camarão" (Beloperone guttata), mas difere deste pela folhagem, na cor da flor e por ser de outra espécie botânica. Pode chegar a de 1 a 2 m de altura, formando belos maciços, cujas folhas, rugosas e elípticas, têm cerca de 20 cm. As flores são eretas e em forma de espiga.

Definição do Paisagismo...

Paisagismo:


Podemos definir o paisagismo como a ciência e a arte que estuda a organização do espaço exterior em função das necessidades atuais e futuras e aos desejos estéticos do homem (Studart, 1983).


O paisagismo é a arte de recriar a beleza da natureza, proporcionando paisagens bonitas e melhorando a qualidade de vida dos indivíduos e da Sociedade, É uma necessidade para a sobrevivência dos habitantes das grandes cidades. O paisagismo serve para manter o equilíbrio do ecossistema destruído pelo homem em suas construções e estradas.

Funções do Paisagismo:

1. Função social:


• Como função social o paisagismo de destaca por influenciar a harmonia da população, o relacionamento ou convivência comunitária, que são favorecidos pela existência de parques e praças públicas, reunindo em suas áreas verdes diversas pessoas.


• O ser humano busca a convivência com a natureza, integrando-a de muitas formas em sua vida cotidiana.


2. Função ecológica:


• O equilíbrio ecológico das grandes cidades é cada vez mais dependente do paisagismo. As áreas verdes urbanas são um ajuste para o equilíbrio ecológico.


• O paisagismo favorece o meio-ambiente e é necessário aplicá-lo corretamente e com muita seriedade, não limitando-se a projetos meramente decorativos, promovendo o equilíbrio do ecossistema.

Normas Gerais:

No paisagismo existem regras claras a cumprir para o bom desempenho profissional. Estas regras são as seguintes:


• Não se deve projetar nenhuma obra de paisagismo sem visitar antes o local onde será executado o projeto.


• Não concordar com qualquer imposição da pessoa ou cliente que possa afetar a qualidade do conjunto de obras a serem executadas, evitando conseqüências desastrosas no futuro.


• Projetar sempre em harmonia com o ambiente equilibrando a forma e a cor de acordo com a paisagem local.


• Descrever com todos os detalhes os itens do projeto, relacionando as espécies vegetais a serem utilizadas, tendo em conta o nome popular, adotado no lugar ou região, e o nome botânico universal em latim.


• Adquirir insumos e mudas de boa qualidade.


• Acompanhar pessoalmente a execução dos trabalhos nos jardins, supervisionando todas as atividades realizadas.


• Realizar visitas periódicas às obras concluídas, até a consolidação final do projeto.


• Deixar por escrito todas as instruções das atividades, cuidados e manutenções do jardim.


• Oferecer garantia e responsabilidade técnica para a boa execução do projeto.


• Firmar um contrato ou acordo formal por escrito entre as partes (paisagista e cliente), para qualquer circunstância.

Relação do Paisagismo com a Natureza:

O paisagismo tem a função de auxiliar a natureza, melhorando e equilibrando o meio-ambiente alterado e poluído. Na execução do projeto de paisagismo devem ser observados os seguintes fatores:



1. Tipo de Clima: Determina as opções possíveis na seleção de plantas.


2. Topografia: Determina o traçado geral do projeto e a concordância com a paisagem natural.


3. Vegetação Nativa: Conhecer a vegetação existente da região pode indicar a fertilidade do solo. A vegetação nativa também serve como base para selecionar espécies.


4. Tipo de solo: Conhecer a composição do solo (textura, estrutura, fertilidade) para prever as técnicas e insumos que serão utilizados na sua preparação. Também serve para determinar as espécies de plantas a serem utilizadas.


5. Ventos Predominantes: Permite determinar a localização mais provável para as espécies.


6. Atividades Principais: Conhecer as principais atividades desenvolvidas na área e o público alvo do jardim, considerando as necessidades do local ou região e a posterior necessidade de manutenção.


Ana Lúcia Caldas